domingo, 24 de agosto de 2008

Paulinho


Nascido no interior do Pará, Paulinho começa sua história musical aos 13 anos, fazendo aulas de piano, que logo foi substituído por teclado. Com influências da música clássica e do bom e velho rock, o polivalente Paulinho é o irmão caçula da bailarina, e sabe Deus o porquê dele tocar baixo, também, justo no delicado instante em que os irmãos precisavam de um baixista. Tímido e com um humor característico, ele é peça fundamental na banda e sempre traz boa idéias.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A esperança nossa de cada dia









Trago um peso tão pesado
Trago a carga da solidão
É a sina de crer sozinho
É a crença na contra-mão!
Acham que é em vão
Dizem que ela morreu
Mas eles não sabem!
Que há uma luz que vem do túnel
E foi lá que ela se escondeu
O caminho parece longo
Mesmo assim eu a sinto!
Acham que eu sou louco
Dizem que ela morreu
Mas eles não sabem!
Que ao final nenhum peso vai me afetar
Nem a culpa da descrença
E ao me perguntarem direi o que eu fiz
Eu andei, andei, andei
Vou seguindo o meu caminho
Uma hora eu chego lá
Sei que ela ta me esperando
Mesmo que eu demore!
Acham que é em vão
Dizem que ela morreu
Mas eles não sabem
Acham que eu sou louco
E que ela morreu
Mas eles não sabem
O que eu sei, eu sei, sei
Dizem que ela morreu
Mas não sabem nada!
Dizem que ela morreu, mas não sabem...

Luz


Não duro, não duro, não duro
Por muito tempo mais
Não duro
No submundo do seu mundo escuro, escuro
Onde ameaças me perseguem a cada segundo
Onde minha alma é rasgada
Nas quinas sem prumo
Onde minha voz é abafada pra que eu fique mudo
Por não querer escuro ser
Não duro, não duro, não duro
Por muito tempo mais
Não duro
No submundo do seu mundo escuro, escuro
Onde fantasmas me assustam a cada segundo
Onde meu corpo é transformado
Num corpo imundo
Onde minha vida é jogada
Num ralo sem fundo
Por não querer escuro ser
Eu sou mais a luz
Vivo em plena luz
Eu sou mais a claridade dos meus dias

Mark


Vindo de bandas baianas de diferentes estilos como a 220 Volts, Comboio, Syrinx e Abre-te Sésamo (releituras de Raul Seixas – de quem é fã), Mark é o responsável pela pulsação dos Irmãos da Bailarina. Juntou-se à banda no comecinho de 2006 e de lá para cá vem aperfeiçoando seu jeito de tocar escutando os grandes como Virgil Donatti, Steve Smith, entre outros. Vegetariano e de temperamento tranqüilo, ele é aficionado por tecnologia e também cuida da parte técnica dos shows. Dizem ainda que ele é o melhor amigo do Metrô-tic-tic-tic-nomo.

domingo, 10 de agosto de 2008

Míngua



















A lua míngua tanto quanto
A minha língua te deseja
Da tua língua sei que ela quase nunca se revela
A minha íngua dói-me mais quando é por ela que tu
choras
Viver a míngua é o inverso, o reverso da minha versão
pra essa estória!

Um beijo seu
Um beijo seu
Um beijo seu e eu me sacio

Se a lua míngua tanto quanto
A tua língua me deseja
E pra você a minha língua quase nunca se revela
Se a tua íngua dói-lhe mais quando é por ela que eu
choro
É que eu instigo sua fagia, vivo cruzando a sua via
Confundo mais que lhe provoco

Um beijo meu
Um beijo meu
Um beijo meu e eu lhe sacio

Um beijo meu, um beijo seu, um beijo, beijo, beijo,
beijo...
A lua míngua tanto quanto as nossas línguas se
desejam!

Rilo


Rilo foi guitarrista da banda soteropolitana de metal Tharsis, onde gravou dois discos (Portrait of my Soul -2001 e Gnash the Teeth - 2007). Juntou-se aos Irmãos da Bailarina no finalzinho de 2005 e, apesar de ter uma formação de rock pesado, ele foi convidado por Theo por tocar, inusitadamente, Adoniram Barbosa numa reunião de amigos em sua casa. Com a missão de confeccionar os riffs que vestem a voz da banda, sua viagem pelo universo da música continua sem parar em nenhum estilo. E se você espera um carinha trancafiado no metal com medo de ser “poser”, pode esquecer. Sua única herança é a técnica apurada na hora de espancar a sua SG from Hell.

Silêncio

Tá ouvindo o silêncio que perturba lentamente
E que minha mente não agüenta?
Ele fica martelando o meu juízo
E a minha sanidade não se sustenta!
A angústia do silêncio me amedronta
Pois me perco surdo e mudo no seu tempo
À medida que meu dia
Se dilui na calmaria de um grande tormento
Ou grite ou enlouqueça!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Theo


Rapaz comprido, de voz grave, nascido em Salvador e criado em Uauá, interior da Bahia, foi seqüestrado pela música e o resgate, de tão caro, nunca foi pago pelo seu outro ofício, a arquitetura. Sua história começa pelos barzinhos (cantando em MPB), passa pela Rockamoma e desenboca no disco solo autoral MarteloBigornaEstribo, produzido através do Fazcultura. Inquieto e sempre traduzindo sua percepção das coisas através da música, sentiu necessidade de interagir com uma banda e recrutou os outros Irmãos da Bailarina. Agora anda empolgadíssimo com o lançamento do primeiro CD do grupo e com as imensas possibilidades dos shows em que recita Augusto dos Anjos.